ATA DA NONA SESSÃO ESPECIAL DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA, EM 16.11.1993.

 


Aos dezesseis dias do mês de novembro do ano de mil novecentos e noventa e três reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Nona Sessão Especial da Primeira Sessão Legislativa Ordinária da Décima Primeira Legislatura. Às dezessete horas e quarenta e oito minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presi­dente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão Especial, destinada a entrega do Prêmio de Teatro Qorpo Santo ao Se­nhor João Acir Ferreira de Oliveira, Cenógrafo, Cenotécnico e Iluminador, de acordo com o Requerimento nº 13/93 (Processo nº 1073/93) de autoria do Vereador Antonio Hohlfeldt. Compuseram a Mesa: o Vereador Wilton Araújo, Presidente da Câmara Munici­pal de Porto Alegre; o Senhor João Acir Ferreira de Oliveira, homenageado da presente Sessão; a Senhora Eneida Dreher, Coor­denadora de Dança e representante do Instituto Estadual de Ar­tes; a Senhora Maria Horto Martins, Secretária e representante do Sindicato dos Artistas; a Senhora Nicéa Irigaray Martins, Supervisora de Atividades Culturais da Assembléia Legislativa do Estado. Em continuidade, o Senhor Presidente registrou que es­sa é a primeira vez que a Câmara Municipal de Porto Alegre concede o Prêmio de Teatro Qorpo Santo, tecendo comentários sobre a delicadeza da escolha realizada pelo Vereador Antonio Holfeldt e concedendo a palavra a este Vereador que, em nome das Bancadas do PSDB, PDT, PT, PPR, PMDB, PC do B, PFL, PPS e também em nome desta Casa, lembrou que o presente Prêmio surgiu como iniciativa da categoria dos artistas de Porto Alegre que o procuraram para propô-lo. Falou sobre a antigüidade de sua relação com o homenageado, registrando as qualidades pessoais e profissio­nais do Senhor João Acir Ferreira de Oliveira. Declarou que o homenageado constitui-se em uma espécie de unanimidade no interior da categoria dos artistas, rememorando dados de valiosos trabalhos prestados pelo Senhor João Acir Ferreira de Oliveira, o “Tigrinho”, nos Teatros São Pedro e Renascença. Transmitiu especial atenção do Vereador Lauro Hagemann que, em virtude de estar com seu filho enfermo, não pôde comparecer a esta Sessão, falando da lembrança do Vereador Lauro Hagemann que foi, certa feita, ator em uma peça cuja assistência de direção pertencia ao Senhor João Acir Ferreira de Oliveira. Por fim, parabenizou mais uma vez o homenageado, dizendo desejar que o Prêmio ora concedido seja extensivo a todo segmento das artes cênicas. Logo após, o Senhor Presidente convidou o ator Manoel Aranha para que, da Tribuna, declamasse o poema “Um homem de teatro”, de Millôr Fernandes. Em continuidade, o Senhor Presidente convidou a Senhora Sônia Duro para que, junto com o Vereador Antonio Hohlfeldt, realizasse a entrega do Diploma alusivo ao Prêmio de Teatro Qorpo Santo ao Senhor João Acir Ferreira de Oliveira, convidando todos presentes para, em pé, assistirem o ato de entrega. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor João Acir Ferreira de Oliveira que declarou não esperar o Prêmio ora concedido, dizendo que “esqueceu em casa o roteiro” do que deveria falar na presente homenagem e agradecendo a todos os presentes pelo carinho e pelo Prêmio. Logo após, o Senhor Presidente declarou já conhecer o trabalho do Senhor João Acir Ferreira de Oliveira, o “Tigrinho”, do carnaval de Porto Alegre, dizendo que Porto Alegre, através da unanimidade de seus representantes, nada mais fez do que reconhecer o exemplar trabalho do homenageado através da concessão do Prêmio de Teatro Qorpo Santo e, nada mais havendo a tratar, encerrou os trabalhos às dezoito horas e quatorze minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regi­mental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Wilton Araújo e Secretariados pelo Vereador Antonio Hohlfeldt, este como Secretário “ad hoc”. Do que eu, Antonio Hohlfeldt, Secretário “ad hoc”, determinei que fosse lavrada a presente ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores 1º Secretário e Presidente.      

 

 


O SR. PRESIDENTE: Vamos dar início a esta Sessão destinada à entrega do Prêmio de Teatro Qorpo Santo ao cenógrafo, cenotécnico e iluminador João Acir Ferreira de Oliveira, a Requerimento do Ver. Antonio Hohlfeldt, aprovado por unanimidade pelos 33 representantes do povo de Porto Alegre.

Para compor a Mesa, chamamos o Ilmo Sr. João Acir Ferreira de Oliveira, nosso homenageado; a Ilma Srª Eneida Dreher, Coordenadora de Dança, representando neste ato o Instituto Estadual de Artes; a Ilma Srª Maria Horto Martins, Secretária do Sindicato dos Artistas, representando o Sindicato neste ato; e a Ilma Srª Nicéa Irigaray Brasil, Supervisora de Atividades Culturais da Assembléia Legislativa do Estado.

Vamos dar início à solenidade ressaltando ser esta a primeira vez que a Câmara Municipal de Porto Alegre concede este prêmio de Teatro Qorpo Santo. Porque muito estudou, porque muito meditou, a escolha certamente foi delicada e muito trabalhosa para o Vereador que apresentou a proposta. João Acir Ferreira de Oliveira, por seus méritos, pelo seu trabalho recebe, e é uma honra para a Câmara Municipal poder entregar-lhe este prêmio que representa o início de uma galeria de premiados. Por isso, a grande responsabilidade da Câmara, não só do proponente, Ver. Antonio Hohlfeldt, mas também dos 33 Vereadores que aprovaram por unanimidade este título.

Gostaria, inicialmente, de conceder a palavra ao Ver. Proponente da outorga desse prêmio, Ver. Antonio Hohlfeldt, que fala em nome da sua Bancada, o PSDB, e das Bancadas do PDT, PT, PPR, PMDB, PCdoB, PFL, PPS e, também, em nome da Casa.

 

O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Exmo Sr. Vereador Wilton Araújo, companheiro desta Casa, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; meu querido João Acir Ferreira de Oliveira, o João Acir que todos nós conhecemos, por menor que seja a relação que se tenha com o teatro e com as artes cênicas nesta Cidade; minha querida Eneida Dreher, aqui na representação do Instituto Estadual de Artes Cênicas; minha querida Maria Horto Martins, que aqui representa o nosso Sindicato, porque o próprio presidente do sindicato é hoje o nosso homenageado, e não poderia acumular as duas funções; e a minha querida amiga Nicéia Irigaray Brasil, que ao longo de tantos e tantos anos tem assumido funções importantes, primeiro, na Diretoria de Atividades Culturais e, hoje, nesta mesma função, mas com mais responsabilidade, por que engloba um conjunto de atividades extremamente grandes dentro da Assembléia Legislativa, que tantas vezes cruzamos momentos difíceis, mas hoje, pelo menos um momento alegre, em homenagem ao companheiro João Acir.

Gostaria de agradecer aos companheiros de teatro, de dança, que estão aqui na homenagem ao João, e lembrar apenas que, independentemente da minha amizade, e diria quase do sentimento de irmão que tenho pelo Acir, essa proposta apresentada à Casa e aprovada por unanimidade, como lembrou o Ver. Wilton Araújo, surgiu de uma iniciativa formal da categoria. Não foi apenas uma idéia pessoal deste Vereador, mas, sim, a iniciativa de um abaixo-assinado que me trouxe a Sônia Duro, em nome dos companheiros do Setor de Artes Cênicas de Porto Alegre. Evidentemente, não poderia me furtar de cumprir essa tarefa pela amizade do João e porque, realmente, a história da minha relação com o João Acir é antiga pra caramba. Em primeiro lugar, eu quero destacar o tipo humano do João. Eu acho que todo mundo que tem convivência com o João Acir sabe que esse tipo tímido, que fica rindo uma risadinha em pedacinhos igual a salto de pato, por trás disso está sempre disponível para colaborar. E, certamente, por mais de uma vez o João Acir deixou de resolver problemas pessoais dele, da sua família, da sua profissão, para poder ajudar um companheiro. Este é o primeiro motivo. Um motivo extremamente importante. O segundo motivo é de amizade. Eu não conheço ninguém que não tenha amizade pelo João Acir na nossa categoria das Artes Cênicas. Talvez até o João descubra alguém, mas eu, realmente, jamais ouvi alguma coisa contra o João Acir. Já convivo há vinte anos com o Setor de Artes Cênicas, um setor complicado, fofocado, com tantos segmentos e, por incrível que pareça, o João Acir é querido, é bem quisto por todo mundo. Talvez por isso mesmo nós tenhamos aqui gente da dança e do teatro. E no teatro nós temos o pessoal técnico, área que o João tem ajudado a formar ao longo de anos, temos atores, temos diretores e temos produtores. Acho que isso fala por si mesmo. E, aí, eu queria distinguir o profissional. Acho que não há iluminador, hoje, no Rio Grande do Sul, que não tenha passado pelas mãos do João Acir, da mesma forma que não há ator ou diretor que tenha deixado de trabalhar uma vez que fosse com o João Acir, fazendo uma iluminação. O importante, no entanto, é que o João Acir teve imensas oportunidades de sair do Rio Grande do sul. Nós ainda lembrávamos um tempo atrás, quando Paulo Autran o convidou e o levou para viagens inclusive internacionais e o Joãozinho, vira e mexe, voltava para Porto Alegre, para viver apertado, com o dinheiro curto, mas voltava para Porto Alegre e aqui continuava seu trabalho, podendo, quem sabe lá, ter-se projetado em todo o País, viajado com os grandes grupos, com as grandes companhias. Até o fez, mas não deixou de regressar, e aqui continua. Hoje, está aposentado, depois de ter passado pelo Teatro São Pedro, nas fases terríveis, em que os spot lights quase caiam na cabeça das pessoas que lá se apresentavam, como presenciei certa vez, quando ainda era o Diretor do Teatro São Pedro; passou também pela fase boa, quando já havia sido todo ele recuperado, reconstruído. Trabalhou dentro da Secretaria de Cultura do Município, auxiliando a montar o Teatro Renascença, o espaço do Centro Municipal Cultural. Hoje, aposentado, tem feito assessoria de tantos novos teatros, que, felizmente, apesar da crise, dos desafios, estão sendo inaugurados nas municipalidades do Rio Grande do Sul. Para não falar em assessorias que tem prestado ao Ministério da Educação e Cultura, hoje ao Ministério de Cultura, especialmente ao Instituto de Artes Cênicas. Lembro aqui, dentre outros, o projeto do Teatro 7 de abril, de Pelotas. Viajamos, o João, eu e o Miranda, tantas vezes, acompanhando a recuperação do Teatro, o Teatro enfim, tantos outros teatros que estão sendo desenvolvidos aqui no nosso Estado. Por todos esses motivos se justifica, mesmo nessa aparente situação de anonimato do João Acir, para quem não acompanha as artes cênicas, esta homenagem. É conhecido como Tigrinho, porque filho do Tigre, jogador de futebol. Tigrinho, porque quando começou a trabalhar com o Fumega no Teatro São Pedro, o Fumega não conseguia dizer esse nome complicado: João Acir, mas conhecia o Tigre, resolveu apelidar o João Acir de Tigrinho. O Tigrinho é o nosso homenageado de hoje. O Tigrinho, que tem mostrado garra, ao mesmo tempo, tranqüilidade no desenvolvimento do seu trabalho; o Tigrinho que tem nos emocionado com tudo de carinho que tem feito pelo teatro nesta Cidade, neste Estado e neste País. Tenho um recado especial do Ver. Lauro Hagemann, que tinha garantido sua presença. Ele que foi ator no espetáculo do qual eras iluminador, telefonou há pouco tempo, está com problema. Tu, Assistente de Direção? Pior, ainda. (Risos.) O Lauro pediu que te transmitisse um braço, está com problemas, com o filho no hospital, não tem condições de se deslocar até a Casa. Fica para outra vez uma conversa entre vocês.

Eu gostaria, finalmente, de registrar a minha alegria de ter sido intermediário nesta homenagem, e o João sabe, pois é da categoria, se temos pequena quantidade, temos grande qualidade aqui presente hoje. O pessoal esta viajando, graças a Deus que tem contrato para todo mundo, o grupo de artes cênicas está contratando pessoal e mandando para o interior, portanto, temos falta de gente na platéia, hoje, mas temos qualidade nesta representação. Quero-lhe dizer, João, que espero que realmente este Prêmio de Teatro Qorpo Santo, que foi um prêmio que tive a alegria de poder propor a sua criação aqui nesta Casa, há anos atrás, no espírito do Prêmio Érico Veríssimo, que tínhamos para a Literatura, criamos o Qorpo Santo para a área do Teatro. Você é o primeiro cenógrafo a receber esta homenagem e espero que possa levá-lo a essa categoria, que tantas vezes não se leva em conta esse trabalho de cenografia, de iluminação, dessa área toda técnica, não levamos em conta nós, os espectadores. Vemos o espetáculo como um todo e não nos damos conta dessa área. Espero que possas repartir isso com os companheiros desse setor, que são poucos, no sentido de que, evidentemente, precisaríamos de mais para todos nossos espetáculos, mas sabes que é um prêmio de coração. É um prêmio humilde desta Casa, mas é um prêmio, ao mesmo tempo, importante, até pelo nome que escolhemos que é o nome de Qorpo Santo. Espero com isso que os nossos companheiros da categoria, o segmento todo das artes cênicas, se sintam também um pouco homenageados e que se consiga contar com você dando luz, durante muito tempo, à Cidade e ao Estado com o seu trabalho. É pena que a Câmara não tenha spot lights, mas o Machadinho, que é o responsável pela imprensa, fez questão de deixar a televisão rodando, para que vejas o que é sentir uma luz na cara durante uma Sessão Solene.

Portanto, um abraço grande, e espero que isso realmente possa ser repartido com todos os nossos companheiros do setor de artes cênicas. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Antes do momento mais solene da entrega da outorga do prêmio, gostaríamos de pedir ao ator e diretor Manoel Aranha que apresentasse a poesia “Um homem de Teatro”, de Millôr Fernandes.

 

O SR. MANOEL ARANHA: Sr. Presidente e outros representantes, quando recebi o telefonema pedindo-me que dissesse um poema para o Acir, minhas pernas estremeceram; parecia que eu iria estrear novamente , porque o Acir é uma pessoa especial. Eu sabia que estaria aqui representando o Flávio Rangel, que é um dos maiores diretores brasileiros e que primava no cuidado do acabamento dos seus espetáculos. Que dizia publicamente, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que o maior homem dos bastidores do teatro brasileiro se chamava João Acir.

Lembrei-me do Paulo Autran, que também gostaria de estar aqui, que “mambembou” com o Acir por este Rio Grande inteiro, com barro até o joelho, fazendo espetáculos em C.T.G. em clubes, etc. Eu me dizia: Meu Deus! que texto posso dizer que possa representar essas pessoas? Lembro-me de que o Norberto Lubisco, quando fez o filme “Presságio” comigo, eu olhei e não havia luz alguma; só havia a luz do Acir e eu perguntei: “não tem a luz de cinema?” Ele respondeu: “Luz de mestre não se mexe.”

Que poesia eu poderia dizer para o Acir? Vou dizer uma poesia - é um atrevimento -, humildemente, que o Paulo Autran disse por muitas e muitas vezes, iluminado pelo Acir, que hoje diz o que representa o Acir para a classe teatral. É um poema do Millôr Fernandes.

“Sempre fui e sempre serei/ um homem de teatro./ Um homem de teatro é aquele/ que dedica toda a sua vida/ a alguns metros de tablado./ Esse é um homem de teatro./ Eu fui chamado a cantar/ e para tanto, ao mar,/ de som no búzio do meu canto./ E se há mais quem cante,/ cantaremos juntos,/ porque a voz sobe uma oitava na mistura.”/

João Acir sempre foi e sempre será um homem de teatro, porque dedicou sua vida a quilômetros de tablado. Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Registramos a presença do Ver. Airto Ferronato. Convido o Ver. Antonio Hohlfeldt para que, juntos, pudéssemos fazer a entrega do diploma alusivo ao Prêmio de Teatro Qorpo Santo. A pedido desse Vereador, convidamos a Sr.ª Sônia Duro para repartir conosco a honra de entregar o prêmio. (Palmas.)

 

(Procede à entrega do Prêmio.)

 

Concedo a palavra ao homenageado desta tarde que é o primeiro que recebe o Prêmio de Teatro Qorpo Santo.

 

O SR. JOÃO ACIR FERREIRA DE OLIVEIRA: Eu havia preparado um roteiro, como o esqueci sou obrigado, já que o Manoel dedicou-me uma poesia e ele era uma das pessoas que hoje eu lembrava muito. Era Flávio Rangel e nós montamos diversos espetáculos juntos. Na abertura do espetáculo “Liberdade, liberdade”, o primeiro texto era esse poema que ele acabou de dizer e no próprio espetáculo “Liberdade, liberdade” existia um final que, para mim, era muito importante, quando o Flávio e o Millôr colocaram que as últimas palavras de determinadas personalidades do mundo. Eu então encerro com o texto em que ele dizia as últimas palavras de algumas pessoas. Já que ele começou com a peça “Liberdade, liberdade”, eu encerraria o meu pronunciamento agradecendo a todos. Esta é uma homenagem que eu não esperava, pois durante toda a minha vida trabalhei por gostar de trabalhar. Portanto, minha última palavra no discurso seria: Obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Registramos a presença do Ver. Artur Zanella. Antes de encerrarmos, gostaria de dizer da importância desse prêmio e da importância de a Câmara ter reconhecido o trabalho de João Acir que, na humildade, no cotidiano, por detrás das luzes soube construir o grande cidadão que é, não só como profissional, mas o grande cidadão de Porto Alegre.

Lembrávamos agora há pouco: conheço o João Acir do carnaval. E ele é bom nos dois: no carnaval e na sua profissão. A Cidade de Porto Alegre não faz mais do que reconhecer o teu trabalho como profissional altamente qualificado, o primeiro de uma grande escola que estão aí espalhados pelo País, como disse o Ver. Antonio Hohlfeldt. A Cidade reconhece e tem em ti, com mais responsabilidade, vai exigir mais de ti, vai olhar para ti como referencial. E isto é importante para a Cidade, ter um cidadão que esteja intimamente interligado com seus representantes, com a Câmara Municipal de Porto Alegre.

É para nós uma grande satisfação te ter como o primeiro que abriu esta galeria.

A todos os nossos convidados o nosso muito obrigado pela presença. E dizer que a Câmara Municipal sente-se honrada em recebê-los. E não só num momento como este, de alegria, de reconhecimento, mas também no seu cotidiano, que é da sugestão, da cobrança, do dia-a-dia do contato de vocês com o Vereador, que é que vamos ter uma firme e uma forte democracia, que precisamos para o País.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 18h14min.)

 

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